quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parque Estadual da Pedra Selada

A Pedra Selada símbolo e um dos principais atrativos do parque a ser criado.
A região das Agulhas Negras está preste a ganhar uma nova reserva ambiental, trata-se do Parque Estadual da Pedra Selada, com quase 8.000 hectares estando localizado nos municípios de Resende e Itatiaia.

Como o parque estará quase todo situado em Resende (cerca de 95%), o INEA - Instituto Estadual do Ambiente, órgão responsável pela criação da unidade de conservação - organizou no dia 07/12 uma consulta pública na câmara de vereadores desta cidade. Com um bom número de participantes a consulta começou as 19 horas e prolongou-se por quase três horas.  A apresentação foi capitaneada pelo representante do INEA André Ilha.

A apresentação abordou os seguintes assuntos: situação atual da Mata Atlântica, as estratégias e objetivos do INEA, o que é um parque estadual, os critérios para criação de Unidades de Conservação (UC´s) e como será o Parque Estadual da Pedra Selada. Após a apresentação, o público pode fazer perguntas para esclarecimento de dúvidas. A maior preocupação foi quanto a situação dos produtores rurais localizados na área do novo parque. O representante do INEA procurou tranqüilizar a todos dizendo que a unidade de conservação pegaria, na sua maioria, áreas com cobertura vegetal, ou seja, áreas não produtivas e já consideradas como área de proteção permanente (APP) e ressaltou que o parque alavancaria o turismo na região, melhorando a economia local. Ao término da consulta, acredito que muitas dúvidas ainda persistem, mas a grande maioria dos participantes (assim como eu) foram favoráveis a criação do novo parque. Agora é aguardar o desenrolar do processo.



sábado, 3 de dezembro de 2011

Travessia Serrinha-Penedo


A Travessia Serrinha-Penedo é uma das muitas trilhas selecionadas para o Projeto Monitor de Ecoturismo. Estive nesta trilha juntamente com o Ismar, Ademilson e Leandro no dia 22/09; mas não conseguimos fazer a demarcação completa pois no meio do caminho encontramos sinais de ação de palmiteiros e acabamos cancelando a atividade e procuramos localizar o ponto de saída dos mesmos. Por este motivo no dia 01/12 eu, Ismar e Ademilson retornamos a trilha para terminar a demarcação; graças a Deus não vimos sinais dos larápios de palmitos.

Fui para a Serrinha do Alambari de ônibus e as 7:45 estava esperando os meus companheiros em frente a ong Crescente Fértil, enquanto esperava encontrei com o Luis Felipe (presidente da ong) e o Santana (chefe do grupamento ambiental). Quase uma hora depois os dois chegaram. Após os cumprimentos seguimos para o sítio do "Seu" Celestino - ponto de partida da travessia.

Depois de uma rápida conversa com o "Seu" Celestino partimos para a nossa caminhada. A trilha inicia com uma forte subida com cerca de 100 metros e depois segue em zigue-zague pelo morro até próximo ao topo. Chegando neste local encontramos com um grupo de vacas e o Ademilson não perdeu tempo de tirar um sarro com a minha cara, ele sabe que não sou fã desse bicho e eu acho que elas também sabem pois vieram em nossa direção. Após uns berros as "malditas" foram embora e continuamos com a nossa caminhada. Mantivemos pela trilha que neste ponto é bem demarcada (segue para a esquerda) até chegar a entrada da Mata.

O Ismar sugeriu fazer um trecho da trilha do sertão, o que foi aceito. O início desta trilha é bem aberto, parece uma estrada, chegando no sertão a trilha simplesmente some. Embrenhamos na mata e fomos a bela Cachoeira do Sertão e dali seguimos pelo leito do rio até chegar nas jabuticabeiras. Como tínhamos que fazer a medição retornamos até a entrada da mata pela trilha a ser medida (e não a do sertão), de volta ao início da mata fizemos um pequeno lanche (biscoito e água) e pegamos de novo a trilha contando os passos e tirando fotos. Chegando de novo nas jabuticabeiras dobramos a esquerda e entramos na picada e seguimos em direção a Penedo, depois de um certo tempo chega-se a uma casa aparentemente abandonada que marca o fim da mata e o início da estrada. Caminha-se até chegar a uma porteira que fecha a estrada (final da trilha). Neste ponto despedi do Ismar e do Ademilson, os dois retornaram para a Serrinha e segui para a estrada principal de Penedo para pegar o ônibus de Resende.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Trilha do Alto da Serra


A atividade prevista para o dia  24/11 era a demarcação da trilha da Pedra da Boca do Sapo em Visconde de Mauá, mas como o itinerário deveria ser aberto e somente o Ademilson estava com facão resolvemos mudar o nosso destino. Eu e o Ademilson sugerimos a trilha do Alto da Serra, apesar de não conhecermos tínhamos informações que ela começa atrás do colégio na Vila de Mauá e é utilizada em competições de bicicleta.

Com base nestas informações o nosso grupo - Agenor, Ademilson, Dione e Dani - pôs os pés na estrada ou na trilha. Logo que passamos pelo colégio ganhamos a companhia de dois cachorros bem simpáticos e animados (os dois foram praticamente conosco até o final da trilha). A picada já começa em meio a mata e demoramos um pouco para achar o início. Ela está um pouco fechada (merece uma boa capina) e é o tempo todo subindo, neste trecho vale destacar o canto de um Carcará e a vista de um belo pássaro que não soubemos identificar. Após 01 hora e 30 minutos saímos da mata e entramos em uma região de pasto, este trecho é o que oferece as mais belas paisagens do percurso, motivo para várias fotos. Aproximadamente as 13 horas estávamos na estrada no alto da serra e o carro da prefeitura já nos esperava.

Agora teremos que remarcar esta trilha para fazer a demarcação. Segundo informações, o local por onde ela passa deverá ser o futuro Parque Municipal de Mauá. Esta trilha merece uma boa divulgação e manutenção regular pois é muito bonita e fácil de fazer.





quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cachoeira do Araçá

As trilhas programadas para o dia 17/11 pelo Projeto Monitor eram Cachoeira do Araçá e a Pedra da Boca do Sapo. Devido as chuvas que antecederam a atividade resolvemos fazer somente a da cachoeira e buscar maiores informações com relação a Boca do Sapo.

O grupo que subiu para Visconde de Mauá era composto por Adriana, Agenor, Ismar e Ademilson. A cachoeira fica na propriedade do Sr. Ernani situada a uns dez minutos do Lote 10, a entrada é por uma estradinha a direita com um mata-burro bem no início a poucos metros antes da Fazenda Lajinha.

Chegando na propriedade fui logo conversar com o seu Ernani enquanto o resto do grupo preparava-se. Feitas as apresentações e foto para prosperidade iniciamos a nossa caminhada. A Cachoeira do Araçá é, na verdade, composta por três quedas d´águas distintas: Araçá, Bromélias e Tucanos. A trilha de acesso ao conjunto é bem pequena e feita em região de pasto, a primeira a ser visitada foi do Araçá. Chegando no local você não consegue ver direito, pois ela está situada no alto do córrego, para chegar até ela sobe-se por uma trilha bem escondida a direita, como eu não sabia da existência desta trilha subi acompanhado do Ismar e do Ademilson pelas pedras mesmo. É uma bonita queda d´água, mas não têm como tomar banho.

Voltamos para a trilha e seguimos em direção a segunda cachoeira, a das Bromélias, no caminho encontramos com algumas vacas, eu e a Adriana ficamos com um pé atrás em relação aos bichos mas elas foram espantadas pelo Ademilson. Subimos um pouco e depois de entrar na matinha já avistamos a Cachoeira das Bromélias, ela está situada a esquerda da trilha no meio da mata, é uma pequena queda d´água com um pocinho.

E por fim fomos para a Cachoeira dos Tucanos, situada no final da trilha em um lugar muito bonito. A cachoeira está coladinha com a mata e cercada por um belo gramado, o local é ótimo para descansar, pegar um Sol, refrescar-se no pequeno poço ou ficar sentado debaixo da queda d´água. O grupo gostou tanto do lugar que não queria nem ir embora. Na minha opinião é a mais bonita entre as três que visitamos.

Retornamos para a propriedade do Seu Ernani onde ficamos um bom tempo conversando com ele e esposa, tomando um bom café acompanhado por um delicioso queijo mineiro. A visitação é aberta as pessoas mediante ao pagamento de uma taxa para a conservação da trilha.



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pedra da Macela


Para o feriado do dia 15/11 a atividade programada pelo GEAN era a caminhada a Pedra da Macela no município de Cunha, estado de São Paulo. Devido aos dias ruins que antecederam a excursão somente cinco excursionistas toparam ir: eu, meu filho Adriano, Santiago, Fátima e Moisés.

Fomos no carro do Santiago para Cunha e mais de duas horas depois chegávamos ao local do início da trilha. A chuva tinha parado mas o tempo estava muito fechado e com nuvens carregadas. Iniciamos a nossa caminhada e para nossa tristeza a chuva voltou a cair, continuamos andando e a chuva apertou com isso resolvemos desistir, afinal não veríamos nada do topo da pedra. Para não perder a viagem decidimos conhecer o Parque Estadual Serra do Mar, núcleo de Cunha.

Enfrentamos 20 km de carro em uma estradinha de terra mas em compensação o percurso era muito bonito e com uma linda cachoeira para admirar. Chegando na sede do Parque fomos recebidos pelo guarda florestal que nos encaminhou para o Centro de Visitantes. O Centro é muito bonito e organizado e através de uma pequena palestra da recepcionista ficamos sabendo de 03 trilhas disponíveis no parque: Trilhas do Rio Paraibuna, Rio Bonito e Cachoeiras. Sendo que a primeira não necessita de guias.

Devido a beleza do lugar e a existência destas trilhas, estamos pensando em voltar a Cunha para fazê-las e ganhar os primeiros carimbos em nossos passaportes de Trilhas de São Paulo (adquirido no parque).



segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pedra do Sabão


Estive na Pedra do Sabão no dia 13/10 com a Adriana para um reconhecimento da trilha e, posteriormente, fazer o levantamento completo do percurso. Este trabalho de coleta de dados foi feito no dia 10/11. Participaram da atividade, além de mim, o Ismar e o Ademilson (a Adriana e a Dione não puderam participar por motivos de força maior), neste mesmo dia aproveitamos para fazer o levantamento da pequena trilha da Cachoeira do Arco-Íris na pousada Fazenda do Mel.

Saímos de Resende eram quase nove horas acompanhados de dois funcionários da prefeitura que fariam um curso na vila de Mauá. No caminho passamos na Serrinha do Alambari para apanhar o Ismar e tive a oportunidade de conhecer a sede do Grupamento Ambiental da Guarda Municipal. Conversando com o Santana (chefe do grupamento) fui informado que antes no local funcionava uma escola municipal, o espaço é muito bom mas falta uma boa reforma nas instalações. Recolhida a carga (o Ismar) seguimos rumo a Visconde de Mauá.

Na vila de Mauá deixamos os dois funcionários e fomos para a Fazenda do Mel para demarcar a trilha da cachoeira, chegando no estabelecimento e depois de uma conversa com o Fernando (proprietário) achamos melhor primeiro ir na Pedra do Sabão e depois retornar para a cachoeira. Depois de muita subida e descida pela estradinha de terra estávamos chegando no ponto de partida para a pedra, uma linda propriedade situada no alto do morro. O caseiro não estava mas como já tínhamos deixado tudo combinado na última passagem por lá (dia 13/10) prosseguimos com o planejado.

A trilha da Pedra do Sabão é curta e considerada leve, está dividida em três partes a saber: a primeira é a mais cansativa, uma subida com boa inclinação pelo morro até chegar a crista; a segunda parte é super tranquila, caminhar pela crista até chegar na entrada de uma pequena mata, aproveite para apreciar o belo visual e a visão privilegiada da Pedra da Boca do Sapo; a terceira e última parte é a travessia da matinha, apesar de curta dá um pouco de trabalho por ser bem fechada.  Após meia hora de caminhada estávamos no topo da pedra, aproveitamos para descansar, beber uma águar e admirar a bela vista da região. Após várias fotos retornamos.

De volta ao carro seguimos em direção a nossa última empreitada: a demarcação da trilha da Cachoeira do Arco-Íris. Chegando na pousada conversamos rapidamente com o Fernando e pé na trilha. Este percurso é extremamente fácil, caminha-se por uma estradinha de grama até a cachoeira (cerca de 1250 mts). A queda d´água é muito bonita, um paredão de cerca de 20 metros de altura mas devido a seca estava com pouquíssima água. O Ademílson não perdeu tempo subiu pelo lado da cachoeira e fez um rapel pela parede.

Quando voltamos para a pousada a Jussara (esposa do Fernando) no esperava para o almoço: uma boa salada e uma deliciosa macarronada. Muita troca de ideias na refeição e já era hora de voltarmos para Resende mas antes passamos em Mauá para pegar os nossos caronas.

Foi mais uma atividade perfeita: A demarcação das trilhas da Pedra do Sabão e da Cachoeira do Arco-Íris. O próximo objetivo pelo Projeto Monitor será a subida da Pedra da Boca do Sapo e Cachoeira do Araçá no dia 17/11 também em Visconde de Mauá.



 


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pico do Penedinho


Tudo que eu havia programado para o feriado do dia 02/11 não concretizou; primeiro eu pretendia fazer a trilha Serrinha-Penedo mas tive que cancelar por falta de parceiros para a caminhada, depois pensei em ir até a Capelinha para pegar informações de trilhas existentes naquela localidade mas também não saiu. Acabei preferindo ficar em casa na parte da manhã e fazer alguns trabalhos pendentes e a tarde sairia para caminhar. Mas qual o percurso? Tinha que ser curto e com belos visuais, a resposta: Pico do Penedinho em Penedo.

Terminado os trabalhos rumei para Penedo e por volta do meio dia eu estava na Casa de Chocolate pegando a autorização para subir o Pico do Penedinho, depois de vinte minutos andando por uma estradinha de chão cheguei a casa onde começa a trilha. Entreguei a autorização e iniciei a subida. O dia estava com uma temperatura agradável o que foi otimo, caminhei devagar com paradas para observar a paisagem. Parei um pouco mais na bica d´água existente no meio da trilha para refrescar e matar a sede. Após vinte minutos de caminhada eu estava no topo do Pico do Penedinho.

A vista do topo é simplesmente linda, uma das mais bonitas de Penedo. Olhando para a majestosa Serra é possível ver os Três Picos (conhecido também como Nariz da Índia) e admirar a imponência do Gigante e a Pedra do Sapo. Para completar o cenário aos pés da montanha está a bela Penedo. Observando o Vale do Paraíba, avista-se as cidades de Resende (a maior da região das Agulhas Negras) e Itatiaia. Após alguns minutos no topo o meu silêncio é interrompido com a chegada de um grupo de turistas e um casal, foi a deixa para eu iniciar a descida. 

A trilha do Pico do Penedinho é ótima para quem está iniciando nas caminhadas ou mesmo para quem está apenas querendo refrescar a cabeça e admirar uma bela paisagem, recomendo a todos. Mas não esqueça de pegar a autorização na Casa de Chocolate e o horário para fazê-la vai das 10hs até as 15hs30min.



sábado, 29 de outubro de 2011

Pedra do Visconde



Seguindo com a programação do Projeto Monitor, no dia 27/10 subimos a Pedra do Visconde na região de Visconde de Mauá. O objetivo foi fazer toda a demarcação da trilha. Conforme combinado as 8:15 eu estava na Agência de Meio Ambiente para encontrar com a Adriana e o Eleno. Foi com alegria que recebi a notícia que a Dione também participaria da atividade.

Por volta das 09:30 chegávamos na pousada Fazenda do Mel (ponto de partida para a trilha) onde encontramos com o Ismar e o Ademilson saboreando amoras no pé da árvore (eles também estavam relacionados para a caminhada). Depois de meia hora conversando com os proprietários da pousada saímos para o nosso destino.

A primeira parte da trilha foi tranquila, caminhamos por uma linda estradinha de grama passando por um lago e alguns limoeiros. Após quinze minutos chegamos a uma bifurcação: a da esquerda vai para a cachoeira do Arco Íris e a da direita a Pedra do Visconde. A partir deste ponto inicia a segunda parte do percurso, o mais difícil e cansativo, é subida o tempo todo até o topo com duas inclinações bem acentuadas que deu bastante canseira. Neste trecho paramos algumas vezes para descansar e admirar a paisagem. Durante a subida notei a presença de formigueiros e um trecho com eroção. Após 01h10min de caminhada eu, Ismar e Ademílson estávamos no alto do morro, vinte minutos depois chegava a Adriana e a Dione (elas deram uma parada durante a subida para descanso).

No topo existem duas pedras: a primeira e maior só dá para chegar em cima escalando, ela forma uma espécie de gruta excelente para descansar, lanchar e proteger-se do Sol. Chega-se ao topo da segunda pedra passando por um pequeno corredor formado pelas duas. A vista é maravilhosa, podendo ver uma parte da Pedra Selada.

Após de tirar várias fotografias iniciamos a descida que transcorreu sem nenhum problema e sem canseira. Cerca de cinquenta minutos depois estávamos de volta a pousada e fomos recepcionados pelos proprietários com um refrescante suco de limão. Conversamos por mais algum tempo e vimos a foto da cachoeira do Arco Íris, muito bonita e, com certeza, merece uma visita.

A trilha da Pedra do Visconde foi uma grata surpresa é uma bela caminhada com belas paisagens e uma linda vista do seu cume. Eu diria que o seu grau de dificuldade é médio. Os interessados em fazê-la deverão pedir uma autorização na Pousada Fazenda do Mel.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aniversário do GEAN na Serrinha do Alambari

Este ano o Grupo Excursionista Agulhas Negras (GEAN) resolveu fazer uma comemoração diferente em seu aniversário. Em vez do tradicional churrasco em Itatiaia optou-se por um acampamento no Camping Club do Brasil na Serrinha do Alambari.

A galera do acampamento foi para a Serrinha no sábado e outros associados que não puderam acampar por motivos diversos apareceram no domingo. Eu estava incluído no grupo que não acampou e fui para o camping, juntamente com esposa e filho, de carona com o Moisés e a Lourença.

Saímos de Resende eram quase nove horas de domingo e chegando ao camping encontramos a moçada já de pé, cumprimentamos a todos e perguntamos como foi o sábado e a noite. A ideia era fazer um aquatreking no rio Santo Antônio mas como o dia estava muito fechado a atividade foi cancelada. O grupo dividiu-se, uma parte foi jogar ping-pong, outra preferiu a peteca e uma terceira ficou mesmo no bate papo. Depois de muito ping-pong partimos para um animado jogo de vôlei até sermos chamados pelo pessoal para almoçar no restaurante do camping.

No restaurante juntamos várias mesas e cada um serviu o que queria no self-service e durante a refeição conversamos sobre diversos assuntos. Após o almoço bateu aquela preguiça e cada um foi para um lado. Eu, Luciene, Adriano (esposa e filho) juntamente com o Moisés, a Lourença e o Eduardo caminhamos até o início da mata de onde é possível chegar a diversos poços existentes dentro do camping. Retornamos até o acampamento e ficamos mais um pouco e despedimos de todos para ir embora pois queríamos fazer a pequena trilha do Tatu.

Saindo do camping fomos de carro até a praça da localidade e de lá seguimos a pé eu, Adriano, Eduardo e Moisés (Lourença e Luciene ficaram no carro) para a Trilha do Tatu. Percorremos toda a trilha em menos de uma hora, de volta ao carro seguimos para Resende.

Foi uma confraternização perfeita: almoço em um lugar lindíssimo junto com amigos e familiares.



sábado, 15 de outubro de 2011

Pedra do Sabão - Visconde de Mauá


No dia 13/10 estava programado pelo Projeto Monitor a medição da trilha da Pedra da Boca do Sapo em Visconde de Mauá mas devido ao tempo ruim e informações que em Mauá estava chovendo, resolvemos cancelar a atividade. Em conversa com a Adriana na AMAR ficou acertado que subiríamos a serra para entrar em contato com os proprietários da Pousada Fazenda do Mel para obter a autorização para medir a trilha da Pedra do Visconde no dia 27/10. Além deste encontro tentaríamos colher maiores informações da Pedra da Boca do Sapo, pois na realidade ninguém do grupo conhece esta trilha.

Chegando na vila fomos direto para a Fazenda do Mel e fomos recebidos por um dos proprietários, a Adriana expôs os motivos da nossa visita e prontamente foi dada a autorização. Caminhamos um pequeno trecho da trilha, fomos até uma lagoa, de onde foi possível avistar a Pedra do Visconde.

Saindo da pousada seguimos de carro em direção a Pedra da Boca do Sapo para obter maiores detalhes de como é a trilha e, se possível, conseguir a permissão para fazê-la. Em um certo ponto da estrada vimos a bela Pedra do Sabão, paramos para fotografá-la e observar como poderia chegar ao seu topo, foi quando o Eleno avistou uma casa bem no alto de um morro, localizamos um estradinha que dá acesso a esta propriedade e fomos até lá.  Chegando ao local conversamos com o caseiro e ele nos explicou como é a trilha e disse que poderíamos subir sem nenhum problema. Eu e a Adriana decidimos fazer a trilha para reconhecimento.

O início da caminhada é o mais difícil, você têm que subir um morro bem alto até chegar a sua crista. Nesta parte do percurso a Camila, que estava comigo e a Adriana, resolveu descer. Chegando a crista tivemos uma ótima vista para a Pedra da Boca do Sapo e da região, caminhamos tranquilamente pela crista até chegar na entrada de uma pequena mata que nos separava do topo da pedra. Apesar de pequena, tivemos um pouco de dificuldade para passar pela vegetação, não tínhamos levado facão, depois de pisar muito nos arbustos estávamos no topo da Pedra do Sabão. Permanecemos no topo por cerca de quinze minutos para admirar a lindíssima vista e tirar algumas fotos. A descida foi feita debaixo de chuva.

A trilha da Pedra do Sabão é ótima de fazer. É uma caminhada leve (levamos cerca de cinquenta minutos para subir e vinte para descer) com bela paisagem da região, recomendo os trilheiros a fazê-la.



domingo, 9 de outubro de 2011

Aquatreking no Rio das Pedras - Penedo

Somente quatro geanistas dispuseram a fazer o aquatreking no Rio das Pedras no dia 08/10, foram eles: eu (Agenor), Anderson Jasmin, Graça e Lila. Saímos de Resende as 08:30 hs com um lindo dia de Sol, no carro da Graça, rumo a Penedo e com a certeza de um belo passeio.

O carro foi estacionado em frente ao restaurante Truta Viva por ser mais seguro, assim que deixamos o carro vimos uma árvore carregada de amoras, não resistimos, perdemos (ou ganhamos) alguns bons minutos saboreando as frutinhas que estavam docinhas. Já na estrada o Anderson viu uma cobra e correu atrás dela para tentar fotografar mas não conseguiu (a bichinha era muito rápida). Continuamos a subir pela estrada até o seu final, passando pelas pousadas Recanto das Três Bacias e Pouso das Marias Sem Vergonha (desativada) e observamos algumas casas com evidente sinal de abandono. No término da estrada pega-se uma trilha e depois de uns quinze minutos de caminhada chega-se ao Rio das Pedras. Devido a falta de chuvas o rio estava muito seco, isto explica a constante falta de água em Penedo nesta época (praticamente toda a água do distrito é captada no rio e seus afluentes).

Iniciamos a descida pelo rio as 10:00 hs e pouco tempo depois já encontramos um belo poçinho com uma pequena queda d´água, todos entraram para refrescar e sentir o gelo da água. E esta foi a nossa rotina, qualquer poço ou cachoeirinha era motivo para tomar banho e divertir-se. Aqui vale algumas observações: eu prefiro os poços, a Graça é mais chegada as quedas d´água e descobrimos que ela é uma verdadeira contorcionista porque o seu corpo moldava-se as pequeninas cachoeiras. O Anderson e a Lila molhavam-se as vezes, mas ficavam mais observando e conversando.

Paramos em uma laje de pedra para lanchar e eis que o Anderson saca de sua mochila um pacotinho de comida pronto para consumo, o que ele levou era arroz com alguma coisa, mas tinha outras refeições como feijoada e dobradinha. Durante a descida pelo rio vale destacar: uma bela flor que tiramos fotos; as borboletas que passavam voando pelo rio, em especial uma azul muito bonita e um girino que estava mais para sapo. Após três horas de aquatreking chegamos a Cachoeira das Três Bacias, nosso ponto final.

A pedido da Graça continuamos a descer pelo rio até chegar a um portão que dava para casa de uma amiga. Entramos e após comprimentos e apresentações trocamos de roupas e fomos para o carro estacionado na Truta Viva. Para terminar, almoçamos em um restaurante a quilo em Penedo. Foi mais uma atividade perfeita, onde todos aprovaram e com certeza será marcada outras vezes.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pedra Selada - Visconde de Mauá


No dia 06/10 subi a Pedra Selada em Visconde de Mauá juntamente com a Dione, Adriana e dois guardas municipais do batalhão florestal (o Ismar e o outro eu não lembro o nome) pelo Projeto Monitor da Prefeitura de Resende. O Projeto Monitor é uma parceria entre a Secretaria de Turismo e a Agência de Meio Ambiente (AMAR) com o objetivo de fazer um levantamento completo das trilhas existentes em Resende e, posteriormente, capacitar jovens e adolescentes como guias turísticos mirins.

Como de costume, encontrei com a Adriana (AMAR) as 8:15 na Agência do Meio Ambiente, dali pegamos a Dione (Sec.de Turismo) em frente ao prédio da APM e fomos reabastecer o carro e seguimos viagem. Subimos pela estrada-parque, passamos pela Vila de Mauá, Lote 10 e Campo Alegre até chegarmos a propriedade do Seu Alcebíades (ponto de partida para a Pedra Selada). Enquanto esperávamos a chegada dos guardas municipais, observamos uma grande área queimada ao lado do sítio. É uma pena que certas pessoas fazem estas queimadas para "limpar" o pasto, além de matar espécies vegetais e animais, aumentam a poluição local e podem proporcionar incêndios de grandes proporções. Com a chegada dos guardas iniciamos a nossa caminhada as 10h30min.

O início da caminhada é o mais cansativo na minha opinião, é uma subida bem forte em região de pasto com forte Sol na cabeça. Após este intervalo entra-se na mata. Logo no começo existe uma pequena cachoeira à esquerda, ótima para um banho, mas devido a falta de chuva ela estava praticamente seca. Subimos bem devagar pela picada, a frente estavam os dois guardas e a Adriana mais atrás eu e a Dione, nesta parte paramos nos dois pontos de água existentes. Vimos um pequeno grupo de Saíras Sete-Cores (mas não consegui fotografar), uma folha com umas "verrugas" (deve ter originado por ação de fungos, não sei) e uma grande quantidade de lagartas. Após três horas estávamos no topo, momento para relaxar, lanchar, admirar a belíssima vista e tirar muitas fotos.


Depois de ficar cerca de uma hora no topo iniciamos a descida. Demos uma parada na grutinha para que a Dione pudesse conhecer. A caminhada de volta foi tranquila e no fim de tarde estávamos no Seu Alcebíades. No trecho final eu fiquei enjoado (acho que foi o calor) e já no carro, saindo do sítio, pedi para estacionar e vomitei um pouco na estrada, para mim foi bom pois melhorei. Voltamos pela Serra do Eme, passamos pela linda Pedra do Sabão e a Pedra da Boca do Sapo que será nossa próxima empreitada no dia 13/10. Na Vargem Grande paramos para comer um pastel com refrigerante e meia hora depois estávamos em Resende com o sentimento do dever cumprido.

A caminhada da Pedra Selada é muito bonita e no topo você terá uma das vistas mais deslumbrantes da região. A trilha possui pontos de paradas com banquinhos para descansar. O ideal é que as pessoas que forem subir estejam bem fisicamente, pois é uma caminhada semi-pesada exigindo muito do participante.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Incêndio no acesso a Penedo

Na segunda-feira de manhã, 03/10, assistindo a versão local do Bom Dia Rio, fiquei sabendo de um incêndio que destruiu uma área de pasto equivalente a dois campos de futebol no acesso a Penedo no domingo. O fogo foi ao lado do Portal de Entrada. Resolvi dar um pulo até o local do incêndio para verificar o grau de destruição da queimada.

Chegando ao portal fui conversar com a recepcionista. Ela informou-me que o fogo começou por volta das 08:30 e imediatamente o corpo de bombeiros foi chamado, mas como a viatura já estava combatendo um outro foco na Serra da Mantiqueira, eles não puderam comparecer. Com a ajuda de funcionários de um posto de gasolina, alguns focos foram apagados próximo a estrada. Felizmente o incêndio principal apagou-se sozinho no final do dia.

Depois da conversa fui até o local para tirar algumas fotos da queimada. O fogo destruiu um morro inteiro, menos mal que a região era apenas para pasto. Constatei que as labaredas chegaram muito próximo a mata e poderia ter ocorrido uma tragédia ambiental.

Depois desta verificação fico pensando: todo ano, nesta época, ocorre diversos focos de incêndios e as autoridades locais não fazem absolutamente nada. As prefeituras que compõem a região das Agulhas Negras deveriam criar planos de ações preventivas para evitar ou, pelo menos, diminuir as queimadas. Nos dois últimos meses, que eu saiba, foram três ocorrências (duas na área do Parque e esta de Penedo). Já passou da hora de alguma coisa ser feita.





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Trilha Serrinha - Penedo

Na quinta-feira, dia 22/09, realizei a Trilha Serrinha - Penedo juntamente com dois guardas municipais florestais e o Leandro pelo Projeto Monitor. O nosso objetivo era fazer um levantamento completo da trilha, tais como: percurso, tempo de duração, atrativos e outros dados para a Secretaria de Turismo e a Agência do Meio Ambiente (AMAR).

Encontrei-me com a Adriana da AMAR as 8h15min na própria agência e, com a Dione (turismo), fomos para a Serrinha para encontrar com os demais integrantes da caminhada. Chegando ao local os dois guardas municipais já nos esperavam, logo em seguida apareceu o Leandro. Tiramos fotos juntos e combinei com a Adriana o horário que ela me pegaria em Penedo.

A caminhada inicia na fazendo do Sr. Celestino, fomos muito bem recebidos e informamos o que faríamos. A primeira parte da trilha é toda feita em região de pasto e a segunda é por dentro da mata. Logo no início temos uma subida bem íngreme, depois a trilha fica tranquila de fazer. Após uns 40 minutos de caminhada chegamos na entrada da floresta, fiquei junto com um guarda enquanto o Leandro e o outro procuravam a entrada. Depois de um certo tempo, os dois voltaram carregando cerca de 4 palmitos e informaram que haviam palmiteiros na área. Com esta informação houve uma mudança total no que faríamos. Emprestei o meu celular para os guardas informarem a central a presença dos palmiteiros e resolvemos embrenhar na mata para tentar localizar qual o ponto de saída que os palmiteiros estavam utilizando.

Andamos em silêncio e com cuidado pela mata, pois não queríamos chamar a atenção. Foi difícil caminhar pelo local por ser em encosta e muito fechado. Localizamos três grupos de palmitos cortados e prontos para serem transportados, calculamos em cerca de 100 palmitos derrubados. Descemos até o Córrego Frio e subimos pelo riacho até sair de novo na trilha. Perto de um grupo de jabuticabeiras, encontramos uma cenário de destruição, diversos palmitos cortados as margens do córrego, foi muito desanimador. Entramos na trilha e caminhamos até Penedo. Chegando ao final da trilha separei-me do restante do grupo, porque eles iriam retornar para continuar com o levantamento da ação dos palmiteiros. Chegando na Praça Finlândia em Penedo, encontrei-me com a Adriana e contei o acontecido e entreguei a máquina fotográfica com as fotos da destruição.

Mais tarde a Adriana informou-me por e-mail que o grupo havia localizado o acampamento dos palmiteiros e solicitado ajuda ao Parque Nacional.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pedra do Santiaguito

No dia 10/09 (sábado) estive no Planalto do Itatiaia para conhecer a Pedra do Santiaguito. Junto comigo estavam o Santiago, Fátima, Gracie e Rebeca . Do grupo, os dois primeiros já conheciam o local.

Saímos de Resende as 06 horas no carro do Santiago e no caminho paramos em um barzinho para tomar café e comprar o lanche para a caminhada. Passamos direto pelo Registro e entramos na estrada de terra que leva ao Planalto, até chegar no Brejo da Lapa a estrada está boa, a partir deste ponto, ela está precisando urgentemente de melhorias. Depois de algum tempo estávamos no Posto Marcão - portaria da parte alta do Parque. Preenchida a ficha informando para onde íamos e pago a entrada, prosseguimos de carro até o Abrigo Rebouças.

O dia estava bonito, o que prometia boas paisagens e consequentemente boas fotos. Saindo do Rebouças, pegamos a trilha que vai para o Pico das Agulhas Negras, perto da base do Pico seguimos por uma outra trilha que vai para a Pedra do Altar, Cachoeira do Aiuruoca e Travessia Rebouças-Mauá. Subíamos pela trilha devagar parando algumas vezes para descansar e apreciar a linda vista das Agulhas Negras. Depois de algum tempo saímos da trilha para seguir para o Santiaguito (este local não têm uma trilha definida). A partir deste ponto tudo era novidade para mim, andamos entre mato e pedras até chegar a um grande platô, o lugar é muito bonito contando, inclusive, com um pequeno lago onde é possível tirar lindas fotografias. Logo depois do platô estávamos no topo do Santiaguito, a vista que se têm é deslumbrante, você vê os principais pontos turísticos do local: Prateleiras, Pedra do Altar, Morro do Couto, Asa de Hermes e o Pico das Agulhas Negras. Aliás, na minha opinião, a vista das Agulhas no Santiaguito é lindíssima.

Ficamos mais de uma hora no topo, tempo suficiente para descansar, lanchar e apreciar o visual. A caminhada do Santiaguito foi uma grata surpresa para mim, é uma trilha belíssima e curta indicada para todas as pessoas. Vale a pena conhecer.

 Parte do grupo no Santiaguito.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Caminhando da Fazenda da Serra até Penedo

Este percurso da Fazenda da Serra até Penedo já foi tema de um artigo no Jornal Agora. Naquela época eu fiz de bicicleta com o meu filho Adriano. Depois deste passeio, fiquei interessado em refazer, mas caminhando e na quinta-feira (11/08) resolvi realizá-lo.

Peguei o ônibus às 08 horas com destino a Engenheiro Passos e desci na Dutra em um ponto de ônibus bem em frente à entrada da Fazenda da Serra. Logo que comecei a caminhar pela estradinha de terra fui recebido por um grupo de pássaros Bico de Lacre. Acho esta ave bem engraçadinha, por ser pequena e com o bico vermelho. Depois de caminhar por uns 200 metros entra-se em uma picada a direita da estrada, este é o ponto de partida da trilha até Penedo.

A caminhada é toda feita em uma região de pasto e, para minha sorte, não encontrei com nenhuma vaca ou boi pastando, não sou muito fã destes animais. O tempo estava muito fechado, com cara de chuva, e a serra estava toda encoberta privando-me do seu belo visual. Em compensação, durante a caminhada tive o prazer de ver cinco pica-paus voando juntos e observar o belo vôo de um solitário gavião. Fiz todo o percurso em 1h30min. A trilha é muito bem demarcada, somente em um trecho a uma bifurcação: a da direita (uma subida) é mais curta e você sairá no Jardim Martinelli e terá que atravessar um pequeno brejo com água até a cintura. A da esquerda (a que eu fiz) é a mais longa e bonita, principalmente quando se chega ao topo de uma elevação e você têm uma vista panorâmica da região. A caminhada termina no bairro Bela Vista.

Pretendo colocar esta trilha em um circuito que irei fazer em Penedo. O percurso irá começar na Praça Finlândia passando pelo centro de Penedo (shoppings Vale dos Duendes e Pequena Finlândia). Indo até o Portal, pega-se a Rodovia Cel. Rubens Tramujas Mader e vai até a Rodovia Presidente Dutra. Caminha-se pela Dutra até a entrada da Fazenda da Serra. Começa, neste ponto, a caminhada Fazenda da Serra - Penedo e termina, de novo, na Praça Finlândia. Alguém se habilita a ir comigo?