quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parque Estadual da Pedra Selada

A Pedra Selada símbolo e um dos principais atrativos do parque a ser criado.
A região das Agulhas Negras está preste a ganhar uma nova reserva ambiental, trata-se do Parque Estadual da Pedra Selada, com quase 8.000 hectares estando localizado nos municípios de Resende e Itatiaia.

Como o parque estará quase todo situado em Resende (cerca de 95%), o INEA - Instituto Estadual do Ambiente, órgão responsável pela criação da unidade de conservação - organizou no dia 07/12 uma consulta pública na câmara de vereadores desta cidade. Com um bom número de participantes a consulta começou as 19 horas e prolongou-se por quase três horas.  A apresentação foi capitaneada pelo representante do INEA André Ilha.

A apresentação abordou os seguintes assuntos: situação atual da Mata Atlântica, as estratégias e objetivos do INEA, o que é um parque estadual, os critérios para criação de Unidades de Conservação (UC´s) e como será o Parque Estadual da Pedra Selada. Após a apresentação, o público pode fazer perguntas para esclarecimento de dúvidas. A maior preocupação foi quanto a situação dos produtores rurais localizados na área do novo parque. O representante do INEA procurou tranqüilizar a todos dizendo que a unidade de conservação pegaria, na sua maioria, áreas com cobertura vegetal, ou seja, áreas não produtivas e já consideradas como área de proteção permanente (APP) e ressaltou que o parque alavancaria o turismo na região, melhorando a economia local. Ao término da consulta, acredito que muitas dúvidas ainda persistem, mas a grande maioria dos participantes (assim como eu) foram favoráveis a criação do novo parque. Agora é aguardar o desenrolar do processo.



sábado, 3 de dezembro de 2011

Travessia Serrinha-Penedo


A Travessia Serrinha-Penedo é uma das muitas trilhas selecionadas para o Projeto Monitor de Ecoturismo. Estive nesta trilha juntamente com o Ismar, Ademilson e Leandro no dia 22/09; mas não conseguimos fazer a demarcação completa pois no meio do caminho encontramos sinais de ação de palmiteiros e acabamos cancelando a atividade e procuramos localizar o ponto de saída dos mesmos. Por este motivo no dia 01/12 eu, Ismar e Ademilson retornamos a trilha para terminar a demarcação; graças a Deus não vimos sinais dos larápios de palmitos.

Fui para a Serrinha do Alambari de ônibus e as 7:45 estava esperando os meus companheiros em frente a ong Crescente Fértil, enquanto esperava encontrei com o Luis Felipe (presidente da ong) e o Santana (chefe do grupamento ambiental). Quase uma hora depois os dois chegaram. Após os cumprimentos seguimos para o sítio do "Seu" Celestino - ponto de partida da travessia.

Depois de uma rápida conversa com o "Seu" Celestino partimos para a nossa caminhada. A trilha inicia com uma forte subida com cerca de 100 metros e depois segue em zigue-zague pelo morro até próximo ao topo. Chegando neste local encontramos com um grupo de vacas e o Ademilson não perdeu tempo de tirar um sarro com a minha cara, ele sabe que não sou fã desse bicho e eu acho que elas também sabem pois vieram em nossa direção. Após uns berros as "malditas" foram embora e continuamos com a nossa caminhada. Mantivemos pela trilha que neste ponto é bem demarcada (segue para a esquerda) até chegar a entrada da Mata.

O Ismar sugeriu fazer um trecho da trilha do sertão, o que foi aceito. O início desta trilha é bem aberto, parece uma estrada, chegando no sertão a trilha simplesmente some. Embrenhamos na mata e fomos a bela Cachoeira do Sertão e dali seguimos pelo leito do rio até chegar nas jabuticabeiras. Como tínhamos que fazer a medição retornamos até a entrada da mata pela trilha a ser medida (e não a do sertão), de volta ao início da mata fizemos um pequeno lanche (biscoito e água) e pegamos de novo a trilha contando os passos e tirando fotos. Chegando de novo nas jabuticabeiras dobramos a esquerda e entramos na picada e seguimos em direção a Penedo, depois de um certo tempo chega-se a uma casa aparentemente abandonada que marca o fim da mata e o início da estrada. Caminha-se até chegar a uma porteira que fecha a estrada (final da trilha). Neste ponto despedi do Ismar e do Ademilson, os dois retornaram para a Serrinha e segui para a estrada principal de Penedo para pegar o ônibus de Resende.